Crash é um romance perturbador que explora a relação humana com a tecnologia e a morbidez do desejo sexual. Escrito por J.G. Ballard, um dos principais autores pós-modernos britânicos, o livro foi publicado em 1973 e causou grande polêmica por seus temas controversos.

A história segue o narrador, James Ballard, um homem que desenvolve uma obsessão por acidentes de carro após sofrer um ele mesmo. Ele começa a participar de uma comunidade secreta de pessoas que também têm essa fixação e começam a realizar acidentes planejados como forma de satisfazer seus desejos sexuais.

A natureza dos personagens em Crash é altamente controversa e perturbadora. Os protagonistas são todos consumidos por seus desejos sexuais distorcidos, como resultado de seu fascínio e obsessão por acidentes de carro. Ballard explora o conceito de como a tecnologia afeta nossas vidas, deixando nossas emoções fora de controle.

O livro de Ballard é considerado uma obra-prima da literatura pós-moderna. A meta-narrativa do romance é altamente experimental e apresenta uma visão extremamente pessoal da sociedade moderna. Crash ridiculariza a percepção do mundo como algo racional e controlado, fornecendo uma visão pós-moderna única da condição humana.

O livro também foi controverso na época, com muitos críticos argumentando que o conteúdo era perturbador e deveria ser banido. Outros argumentaram que a abordagem estilística do romance era inovadora e aclamaram Ballard como um gênio literário.

Em conclusão, Crash de J.G. Ballard é um livro perturbador e controverso que gerou muita discussão e debate na época de seu lançamento. Sua abordagem pós-moderna e temas ousados fizeram dele uma das obras literárias mais intrigantes e polêmicas do século XX. Ballard explorou a natureza da tecnologia e da obsessão humana. O livro apresenta uma visão única da sociedade moderna e deixa o leitor questionando o que é realidade e o que é ficção.